O amadurecimento e a dádiva

“Por isto o Pai me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de Mim, mas Eu espontaneamente a dou...” Jó 10:17

Precisamos amadurecer mais com relação às ofertas e doações que fazemos, pois, não estamos fazendo conforme Deus requer que façamos. Por exemplo, constantemente fazemos almoços beneficentes, exposições para venda e outros substitutos semelhantes para angariar recursos; isto revela falta de amadurecimento para dar. Devemos dar como um ato de adoração e não para as coisas em si mesma.

Muitas vezes nosso pensamento está voltado em conseguir melhores condições financeiras para manter os projetos de nossa igreja, resultando sempre em fracassos, pois o modo como esses meios são conseguidos não têm a aprovação de Deus na Bíblia e no Espírito de Profecia.

Deus tem provido Seu próprio método para financiar a pregação do Evangelho. “A única maneira que Deus ordenou, para fazer avançar Sua causa, é abençoar os homens com propriedades. Dá-lhes Sua luz do sol e a chuva; faz a vegetação crescer; dá saúde e habilidade para adquirir meios.

Todas as nossas bênçãos provêm de Suas mãos. Por sua vez, deseja que os homens e mulheres mostrem gratidão devolvendo-lhe uma parte em Dízimos e Ofertas – em ofertas de gratidão, ofertas voluntárias.” 2 TS p.41

O crescimento cristão nos leva até ao vigor e estatura de Cristo. Nossa maneira de dar, revela que estamos em um dos cinco estágios de amadurecimento cristão:

1. Doamos sem vontade alguma, por isso não sentimos o verdadeiro prazer nem satisfação ao doar. Quando não experimentamos nossa relação de sócio com o Criador, deixamos de sentir que estamos doando a Deus, e doamos em favor de coisas materiais. Se algo nos desagrada, deixamos de dar, e procuramos desculpas para não participar.

2. Nossa prontidão em contribuir, não faz nossa oferta aceitável a Deus. Ainda que doemos voluntariamente para realizar certas coisas, não sentimos que estamos dando a Deus. Muitas vezes é preciso várias exortações para que participemos.

3. Não estamos alcançando nosso potencial de filhos de Deus, porque damos somente quando surge uma emergência. É preciso desenvolver a doação sistemática.

4. Reconhecemos Deus como proprietário de tudo o que possuímos, e planejamos nossas ofertas de maneira desinteressada; não conduzimos nossas ofertas aos projetos que nos interessam. O egoísmo morre.

5. Quando fazemos um pacto de sacrifício com Deus, nos tornamos sócios dEle. Permitimos que Ele dirija nossa vida, e assim, recebemos abundantemente o Seu amor e as bênçãos advindas de Suas mãos. Nosso amor a Cristo e nossa fé nEle são evidentes.

O Senhor nos abençoa para que possamos dar e receber com alegria e gratidão.

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